sexta-feira, 2 de setembro de 2011

VETORES TOMAM NOVOS RUMOS

          Depois de uma apresentação muito enriquecedora no Encontro dos Artistas Timonenses. Nosso pequeno grupo de amadores da arte aumentou. Conseguimos conquistar mais um amigo a nos enriquecer com suas ideias e habilidades com arte - Ademir Costa.
          Agora vamos um pouco mais fundo em nossas pesquisas na busca de um teatro genuíno. Estamos tentamos entender a arte do mimo clássico até a mímica moderna, mas nada de muita teoria, a prática das pesquisas é o que mais nos importa. O princípio de nossas buscas pelos gênios do passado se concentra na base da construção de personagens da Comédia Dell'Arte - na elaboração das máscaras que dão origem aos principais personagens.
          Neste próximo trabalho pretendemos, a partir da pantomima,  adquirir mais conhecimentos em técnicas corporais circenses (palhaço) e de pesquisas sobre o "teatro da ação", o teatro físico.
          Em nossa querida Teresina há um pré-conceito quanto a esta forma teatral, que não é jovem, e quanto ao termo "interprete criador", mas o que somos senão pessoas num palco gesticulando e narrando fatos, somos percebidos principalmente pela visão, somos massa, sobre e entre outras massas, somos físicos.
         Pena que alguns não se propõem a apreciar todas as artes quando escolhem a sua fôrma. 
         Já pensou se tudo fosse igual. Se não houvesse outro tipo de pintura que não fosse a clássica, não teríamos o expressionismo ou o fauvismo, não teríamos a gravura muito menos a serigrafia que está na estampa de nossas camisas. Se não houvesse outra verdade diferente de que a terra era o centro do universo, ou se a de que o coração não poderia ser tocado numa cirurgia, não conseguiríamos entender um pouco de nossa Terra e muitos de nossos familiares e amigos estariam mortos por problemas cardíacos.
         Artistas, amigos e irmãos de amor pela arte (romântico, não...), sejamos mais artistas e anulemos um pouco nossa individualidade e comparemos positivamente (redundante de falar hoje, mas é preciso repetir) nossas formas de fazer com as outras e cresçamos juntos em favor de algo que maior que nós, a arte.
         

Até o próximo trabalho,
e que seus caminhos estejam cheios de merda.

sábado, 30 de julho de 2011

ANEXINS NA IV MOSTRA DE TEATRO DO SÃO JOÃO

          Estivemos apresentando a peça na IV mostra de Teatro "Aqui Tem Cultura" no Bairro São João, em Teresina-Pi, no dia 27 de julho.
A peça com sonoplastia nova e novas coreografias foi um sucesso, tanto de técnica quanto de interpretação. Ao menos o público aplaudiu bastante.
        Participamos da Mostra desde sua primeira edição com performances e a peça "O Louco e a Morte" de Dario Fo, com outra formação de atores - o embrião do VETOR.
          A Mostra acontece na Biblioteca do São João e na Escola Melvin Jones. O encerramento é exatamente hoje dia 30 na Escola Técnica Estadual de Teatro Professor José Gomes Campos com entrega de troféus de participação aos grupos e muita festa.

Aqui fotos da apresentação:






sexta-feira, 29 de julho de 2011

VETORES NO MUSEU DA ROÇA - PEDRO II - PIAUÍ

Ainda com vestígios de maquiagem no rosto, os vetores de "Amor por Anexins", param e passeiam pelo museu na volta de Pedro II-PI a Teresina-PI.
Vítor Sampaio, Jarleni Silva, Miguel Eugenio e Patrícia Dias






Vítor Sampaio, Patrícia Dias, Miguel Eugênio e Jarleni Silva

quinta-feira, 28 de julho de 2011

"AMOR POR ANEXINS" NO IV ENCONTRO DOS ARTISTAS TIMONENSES

Timon, eterna flor do Maranhão!



          Desde  2006 temos uma relação estreita com esta cidade em pleno crescimento cultural. Agora podemos nos orgulhar de mais uma vez estarmos levando nosso trabalho ao Maranhão. Estaremos trocando informações com artistas dos mais variados estilos e cores da arte teatral no "IV ENCONTRO DOS ARTISTAS TIMONENSES", uma brilhante iniciativa do "Grupo Humanitas de Teatro".
          "Amor por Anexins" estará sendo apresentada dia 19 (sexta-feira) de agosto de 2011 no Auditório do Centro de Treinamento  Prof. Wall Ferraz, às 17 horas.


AMOR POR ANEXINS



          É uma farsa, entremez, entreato, ou que melhor nome tenha em juízo, foi a primeira peça escrita por Artur Azevedo, aos 15 anos em 1872, “Amor por Anexins” conta a história de conquista e interesse a partir da cobiça de um senhor abastado por uma jovem e bela viúva. é considerada um talismã literário e foi a peça mais representada de seu tempo em quase todo o Brasil.










          Isaías com seu corpo desconexo, uma enorme corcunda e um número incomensurável de anexins busca de todas as maneiras o amor de Inês que com graciosidade e beleza tenta tirar a todo custo este homem estranho e de andar descompassado de sua casa.
          Na montagem há um jogo de sedução através de ditos populares, cartas, versos e coreografias, mescladas ao trabalho árduo de preparação corporal dos atores, tudo isso para fazer o público identificar-se relembrando das situações cotidianas em que escutaram estes ditos e versos populares de seus pais e avós ou que mesmo utilizaram. uma adorável peça que faz o público rir do começo ao fim quase sem parar.


AUTOR: Arthur Azevedo
DIRETOR, SONOPLASTA E CENÓGRAFO: Vítor Sampaio
ILUMINADORA: Jarleni Silva
COREOGRAFIAS: O grupo
ATORES:
PATRÍCIA DIAS como Inês
MIGUEL EUGÊNIO   como Isaías/Carteiro

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A concepção da marca VETOR


As cores da estrela são determinadas pela relação feita com as três gunas da tradição hindu sobre a criação e a dissolução do universo. Os três gunas - sattva, rajas e tamas - são considerados como as qualidades fundamentais da natureza.

SATTVA, são qualificados como referentes ao equilíbrio, à pureza, à tranquilidade, o modo de ser, a luminosidade, a bondade, a lucidez, tendo como exemplo a VACA, como amimal, o AMARELO e o branco, como cores, as FRUTAS, VERDURAS e LEGUMES, como alimentos. Representa a MENTE.

RAJAS, são as qualidades de energia, dinamismo, refere-se à ação, ao movimento, à violência e à paixão. Tendo como exemplo o TIGRE e o LEÃO, como animais, e o VERMELHO como cor. Representa o ESPÍRITO.

TAMAS, é o princípio da solidez, da imobilidade e da resistência, representa tranquilidade, inércia, trevas, ignorância, indolência e preguiça, podendo ser dado como exemplo a cor AZUL e LILÁS, como animal o URSO e como alimento, os ENLATADOS. Representa o CORPO.

Os três gunas estão presentes em tudo, mas um deles sempre predomina. Sattva prevalece à luz do sol, rajas num vulcão em erupção e tamas num bloco de pedra.

Swami Prabhavananda afirma que se uma quantidade suficiente de rajas for gerada, o obstáculo de tamas será superado e a forma ideal concebida por sattva será criada no bloco de granito. Este exemplo demonstra que os três gunas são necessários para qualquer ação criativa. "Sattva, sozinho", ele diz, "seria apenas uma idéia não concretizada, rajas sem sattva seria uma mera energia não direcionada; rajas sem ta­mas seria como uma alavanca sem um fulcro; e tamas sozinho seria a inércia."

Sattva adere à felicidade, rajas à ação, enquanto tamas, verdadeiramente encobrindo o conhecimento, adere à negligência.

A marca do VETOR GRUPO CÊNICO foi desenvolvida com base no triangulo composto pelos três gunas. Sendo acrescentada na estrela a seta de cor VERDE. Esta matiz em muitas culturas representa esperança e principalmente a natureza. Com esta conotação a utilizamos para situar homem (mente, alma e corpo) no meio em que vive, em sua NATUREZA.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Monólogo


Nota de um Poeta Santo ou Torto

Um homem que vive na rua relembrando, de forma poética, seu passado, relatando seu futuro e alertando sobre o futuro. Este homem sem nome nunca quis ser mais do que podia ser. Dividido entre o amor e a esperança de um mundo onde todos os ideais de vida não são concretizados. Segue caminhos cada vez mais insanos aos olhos de quem só vive em um mundo individual e não consegue crê em mudanças, nem faz nada pra que o já “existentemente” ruim possa mudar.
Foto: Diógenes Macêdo

“a gente toda se arruma e a vida, às vezes nem convida pra dançar”

Pensamentos, reflexões de alguém em transe e tortura, que em momentos de lucidez traz para o mundo uma poesia, às vezes simpática, às vezes triste, às vezes alegre... O “malúcido” de “Nota de um poeta santo ou torto” é um habitante da rua, que vive de comer o lixo que deixam por ai.
O discurso deste “poeta” é carregado de contradições, história de vida, conselhos, daqueles que a gente nunca vai entender ou seguir, por que somos normais. O mesmo discurso que maldiz, também quer ter esperança. Não, mentimos, a personagem representa ter esperança, eis torto, eis sua santidade.
“Não espero, ando! (...) Tropeçando, caindo, sangrando, ferido”.
Trata-se de uma crônica sensível sobre verdades que é sempre bom revisitar. “Os valores humanos foram distorcidos, substituídos por inveja e trapaça.’’
A realidade deste homem não foge a de tantos outros que vivem pelas ruas deste “imenso mundo”. As pessoas estão cansadas de injustiças, preconceitos, descaso social, com tudo isso ele acredita que o mundo ainda pode mudar.



Ficha Técnica

VÍTOR SAMPAIO 
Atuação, Figurino, Cenário e Maquiagem

RAYH FERNANDES
Texto, Direção e Iluminação

CLEVERSON RODRIGUES
Técnica

SANSÃO DA SILVA
Música, Operação de Som, Voz e Violão 

DIÓGENES MACÊDO
Produção Executiva e Assessoria 

Apresentação do dia 16 de Março no Teatro João Paulo II


Clique nas fotos para amplia-las.

  

 


 
Fotos: Diógenes Macêdo