quinta-feira, 17 de março de 2011

O Monólogo


Nota de um Poeta Santo ou Torto

Um homem que vive na rua relembrando, de forma poética, seu passado, relatando seu futuro e alertando sobre o futuro. Este homem sem nome nunca quis ser mais do que podia ser. Dividido entre o amor e a esperança de um mundo onde todos os ideais de vida não são concretizados. Segue caminhos cada vez mais insanos aos olhos de quem só vive em um mundo individual e não consegue crê em mudanças, nem faz nada pra que o já “existentemente” ruim possa mudar.
Foto: Diógenes Macêdo

“a gente toda se arruma e a vida, às vezes nem convida pra dançar”

Pensamentos, reflexões de alguém em transe e tortura, que em momentos de lucidez traz para o mundo uma poesia, às vezes simpática, às vezes triste, às vezes alegre... O “malúcido” de “Nota de um poeta santo ou torto” é um habitante da rua, que vive de comer o lixo que deixam por ai.
O discurso deste “poeta” é carregado de contradições, história de vida, conselhos, daqueles que a gente nunca vai entender ou seguir, por que somos normais. O mesmo discurso que maldiz, também quer ter esperança. Não, mentimos, a personagem representa ter esperança, eis torto, eis sua santidade.
“Não espero, ando! (...) Tropeçando, caindo, sangrando, ferido”.
Trata-se de uma crônica sensível sobre verdades que é sempre bom revisitar. “Os valores humanos foram distorcidos, substituídos por inveja e trapaça.’’
A realidade deste homem não foge a de tantos outros que vivem pelas ruas deste “imenso mundo”. As pessoas estão cansadas de injustiças, preconceitos, descaso social, com tudo isso ele acredita que o mundo ainda pode mudar.



Ficha Técnica

VÍTOR SAMPAIO 
Atuação, Figurino, Cenário e Maquiagem

RAYH FERNANDES
Texto, Direção e Iluminação

CLEVERSON RODRIGUES
Técnica

SANSÃO DA SILVA
Música, Operação de Som, Voz e Violão 

DIÓGENES MACÊDO
Produção Executiva e Assessoria 

Apresentação do dia 16 de Março no Teatro João Paulo II


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Fotos: Diógenes Macêdo